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Embaixadora dos EUA acusa Rússia de tentar impedir a responsabilização da Síria pelo uso de armas químicas

A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, e o presidente do Conselho de Segurança falam durante uma entrevista coletiva para o programa de trabalho do Conselho de Segurança em março, na Sede da ONU, em Nova Iorque, em 1º de março de 2021. [Timothy A. Clary/AFP via Getty Images]
A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, e o presidente do Conselho de Segurança falam durante uma entrevista coletiva para o programa de trabalho do Conselho de Segurança em março, na Sede da ONU, em Nova Iorque, em 1º de março de 2021. [Timothy A. Clary/AFP via Getty Images]

A embaixadora dos EUA na ONU acusou a Rússia de tentar impedir os esforços para responsabilizar o regime sírio de Bashar Al-Assad pelo uso de armas químicas durante a guerra civil no país, informou a AFP. Linda Thomas-Greenfield tem certeza de que o regime de Assad usou armas químicas repetidamente.

“Por que o governo sírio não foi responsabilizado?”, ela perguntou durante uma reunião online do Conselho de Segurança da ONU. “A resposta é simples: o regime de Assad tentou evitar a responsabilização obstruindo investigações independentes e minando o papel e o trabalho [da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ)].” Ela acrescentou que os aliados do regime, “em particular a Rússia, também buscaram bloquear todos os esforços de responsabilização”.

Os investigadores da OPAQ acusaram o regime de Assad de realizar ataques de gás sarin e cloro na Síria em 2017. No início, em 2013, os serviços de inteligência franceses disseram que as forças do governo sírio mataram 1.400 pessoas em um ataque de gás sarin na região de Ghouta Oriental, no sudeste de Damasco.

O governo sírio nega ter usado armas químicas contra seus próprios civis.

LEIA: Investigações sobre armas químicas em Idlib são inconclusivas, afirma OPAQ

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