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Netanyahu diz que a decisão do TPI de investigar crimes de guerra é ‘ultrajante’

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu comparece a uma audiência em seu julgamento de corrupção no tribunal distrital de Jerusalém, em 8 de fevereiro de 2021. [Reuven Castro/ AFP via Getty Images]
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu comparece a uma audiência em seu julgamento de corrupção no tribunal distrital de Jerusalém, em 8 de fevereiro de 2021. [Reuven Castro/ AFP via Getty Images]

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu condenou hoje como “ultrajante” a decisão do promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) de investigar formalmente supostos crimes de guerra nos territórios palestinos ocupados.

“Vou lutar contra isso em todos os lugares”, disse ele à Fox News.

Ontem, a promotora do TPI, Fatou Bensouda, disse que seu gabinete abrirá uma investigação formal sobre crimes de guerra nos territórios palestinos ocupados, que examinará os dois lados do conflito.

“A decisão de abrir uma investigação se seguiu a um meticuloso exame preliminar realizado por meu gabinete, que durou cerca de cinco anos”, disse o oficial cessante em um comunicado.

A Autoridade Palestina saudou a investigação do promotor.

É “uma etapa há muito esperada que serve à busca incansável da Palestina por justiça e responsabilidade, que são pilares indispensáveis ​​da paz que o povo palestino busca e merece”, disse o Ministério das Relações Exteriores da AP em um comunicado.

Os EUA disseram que se opõem “firmemente” e estão “desapontados” com o anúncio do TPI.

“Continuaremos a defender nosso forte compromisso com Israel e sua segurança, inclusive opondo-nos a ações que visam a Israel de maneira injusta”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em entrevista coletiva.

Tanto Israel quanto os EUA não reconhecem a jurisdição do tribunal.

LEIA: O novo promotor-chefe do TPI precisa garantir a integridade e imparcialidade do tribunal

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