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Unicef demanda repatriação de crianças detidas na Síria

Criança carrega sacola plástica da Unicef para assistir aulas em uma escola improvisada no campo de refugiados de Reyyan, na aldeia de Kafr Uruq, em Idlib, Síria, 24 de novembro de 2020 [Muhammed Abdullah/Anadolu Agency]
Criança carrega sacola plástica da Unicef para assistir aulas em uma escola improvisada no campo de refugiados de Reyyan, na aldeia de Kafr Uruq, em Idlib, Síria, 24 de novembro de 2020 [Muhammed Abdullah/Anadolu Agency]

O Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef) voltou a reivindicar neste domingo (28) que todas as crianças mantidas em campos de refugiados ou centros de detenção no nordeste da Síria possam ser repatriadas.

A agência da ONU argumentou que é essencial a reintegração segura de todas as crianças que residem no campo de Al-Hol e região, sob custódia do grupo curdo Unidades de Proteção Popular (YPG), braço armado do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

“Ao menos três crianças perderam suas vidas e outras quinze ficaram feridas na noite de ontem, quando um incêndio deflagrou-se no campo de Al-Hol”, reportou a Unicef. Milhares de crianças são mantidas no local, reiterou.

Há 65 mil pessoas somente em Al-Hol, incluindo 22 mil crianças não-sírias. A população abrange 28 mil sírios, 30 mil iraquianos e 10 mil estrangeiros de ao menos 60 nacionalidades. A maioria dos civis foi levada ao campo pelo PKK/YPG em abril de 2017.

De janeiro de 2014 a setembro de 2020, o PKK/YPG “recrutou” ao menos 911 crianças, segundo dados das Nações Unidas e da Rede Síria de Direitos Humanos.

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