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Crimes de colonos não continuariam sem o silêncio do Ocidente, diz ministério palestino

Mohammed Abu al-Halawa, um sobrevivente que ficou paraplégico após o massacre de 29 muçulmanos por um extremista judeu há 20 anos, posa com uma foto dele ferido em 25 de fevereiro de 2014, na cidade de Hebron, na Cisjordânia. [Hazem Bader/AFP/Getty Images]
Mohammed Abu al-Halawa, um sobrevivente que ficou paraplégico após o massacre de 29 muçulmanos por um extremista judeu há 20 anos, posa com uma foto dele ferido em 25 de fevereiro de 2014, na cidade de Hebron, na Cisjordânia. [Hazem Bader/AFP/Getty Images]

O Ministério Palestino de Relações Exteriores e Expatriados pediu ontem ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para acelerar a abertura de uma investigação sobre os crimes da “ocupação israelense e seus colonos” contra o povo palestino.

O ministério fez seu apelo no 27º aniversário do massacre da Mesquita Ibrahimi, quando o colono extremista israelense Baruch Goldstein atacou fiéis palestinos no local sagrado islâmico, matando 29 pessoas e ferindo 150 outras.

Um comunicado ministerial diz que, apesar da passagem de 27 anos desde aquele crime hediondo, a judaização israelense da Mesquita Ibrahimi e seus arredores continua e assume diferentes formas e se estende a todas as áreas da Cisjordânia ocupada. O texto acrescenta que o aniversário chega com o aumento do terrorismo israelense e de colonos contra os palestinos, suas propriedades e terras.

O ministério condenou “nos termos mais veementes” a continuação do terrorismo israelense contra o povo palestino, enfatizando que o extremismo, o ódio, a violência e os crimes israelenses não teriam continuado ou aumentado sem “o silêncio suspeito da comunidade internacional”.

LEIA: Por que o terrorismo colonial de Israel continua a escalar?

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