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Biden ordena ataque a instalações de milícias que seriam apoiadas pelo Irã na Síria

Presidente dos EUA Joe Biden na Carolina do Sul, EUA em 29 de agosto de 2019 [Sean Rayford / Getty Images] Presidente dos EUA Joe Biden na Carolina do Sul, EUA em 29 de agosto de 2019 [Sean Rayford / Getty Images]
Presidente dos EUA Joe Biden na Carolina do Sul, EUA em 29 de agosto de 2019 [Sean Rayford / Getty Images] Presidente dos EUA Joe Biden na Carolina do Sul, EUA em 29 de agosto de 2019 [Sean Rayford / Getty Images]

O presidente Joe Biden dirigiu ontem ataques aéreos militares dos EUA no leste da Síria contra instalações pertencentes ao que o Pentágono disse serem milícias apoiadas pelo Irã, em uma resposta calibrada aos ataques de foguetes contra alvos americanos no Iraque, informou a Reuters.

Os ataques pareciam ter alcance limitado, reduzindo potencialmente o risco de escalada.

A decisão de Biden de atacar apenas na Síria e não no Iraque, pelo menos por enquanto, também dá ao governo iraquiano algum espaço para respirar enquanto realiza sua própria investigação de um ataque de 15 de fevereiro que feriu americanos.

“Sob a orientação do presidente Biden, as forças militares dos EUA no início desta noite realizaram ataques aéreos contra a infraestrutura utilizada por grupos militantes apoiados pelo Irã no leste da Síria”, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, em um comunicado.

“O presidente Biden agirá para proteger o pessoal americano e da coalizão. Ao mesmo tempo, agimos de maneira deliberada com o objetivo de desacelerar a situação geral no leste da Síria e no Iraque”, disse Kirby.

Ele acrescentou que os ataques destruíram várias instalações em um ponto de controle de fronteira usado por vários grupos militantes apoiados pelo Irã, incluindo Kata’ib Hezbollah e Kata’ib Sayyid Al-Shuhada (KSS).

LEIA: Estados Unidos responsabilizam Irã por ataque no Iraque

Não houve nenhum comentário oficial da Síria sobre os ataques, mas a TV estatal Ekhbariya citou seu repórter em Deir Ez-Zor, afirmando que os ataques ocorreram de madrugada contra vários alvos perto da fronteira síria-iraquiana.

Uma autoridade norte-americana, falando sob condição de anonimato, disse que a decisão de realizar os ataques visava enviar um sinal de que, embora os Estados Unidos desejem punir as milícias, não querem que a situação se transforme em um conflito maior.

O funcionário acrescentou que uma gama de opções foi apresentada a Biden, que escolheu  uma das respostas mais limitadas.

Não ficou claro quais danos foram causados ​​e se houve vítimas do ataque dos EUA.

Em 15 de fevereiro, foguetes atingiram a base militar dos Estados Unidos alojada no Aeroporto Internacional de Erbil, na região administrada pelos curdos, matando um empreiteiro não americano e ferindo vários empreiteiros americanos e um militar dos Estados Unidos.

Outro ataque atingiu uma base que hospedava as forças dos EUA ao norte de Bagdá dias depois, ferindo pelo menos um contratado.

Foguetes atingiram a Zona Verde de Bagdá na segunda-feira, que abriga a Embaixada dos Estados Unidos e outras missões diplomáticas.

No início desta semana, o grupo Kata’ib Hezbollah, um dos principais grupos milicianos iraquianos alinhados ao Irã, negou qualquer participação nos ataques com foguetes.

LEIA: Um morto e catorze feridos em protestos no Iraque

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