Agências de turismo do Egito foram forçadas a vender recursos como tentativa de manter suas operações, devido à queda nas vendas decorrente da pandemia de coronavírus, anunciou ontem (16) o chefe da divisão de turismo e aviação da Câmara de Comércio de Alexandria.
Hossam El-Helou afirmou à imprensa local que algumas empresas recorreram à venda de seus recursos “a qualquer preço possível, conforme aumentam as pressões financeiras”.
Recentemente, o Ministério do Turismo do Egito informou ter alocado três bilhões de libras egípcias (US$192.1 milhões) em empréstimos a empresários afetados pela pandemia, ao garantir até 30 milhões de libras (US$1.9 milhão) a quem possui uma empresa e até 40 milhões de libras (US$2.56 milhões) a quem possui múltiplas firmas.
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O ministério explicou que a medida decorre da “continuação da crise global” e observou que o empréstimo é condicionado a 5% de juros, “para que os empresários possam manter seus trabalhadores e pagar seus salários”.
Até então, 174.426 pessoas contraíram covid-19 no Egito, com 10.050 mortes, segundo a rede de monitoramento Worldometer.
![Camelos utilizados por turistas em frente à Pirâmide de Quéfren, na Necrópole de Gizé, Egito, 7 de janeiro de 2021 [Amir Makar/AFP via Getty Images]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/02/GettyImages-1230470645-1.jpg)