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Irã alerta Israel para não cruzar as ‘linhas vermelhas’ na Síria

O assistente sênior do ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Asghar Khaji, fala durante a sessão de abertura da conferência internacional sobre o retorno de refugiados realizada na capital da Síria, Damasco, em 11 de novembro de 2020. [Loai Bechara/AFP via Getty Images]
O assistente sênior do ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Asghar Khaji, fala durante a sessão de abertura da conferência internacional sobre o retorno de refugiados realizada na capital da Síria, Damasco, em 11 de novembro de 2020. [Loai Bechara/AFP via Getty Images]

O assistente sênior do ministro das Relações Exteriores do Irã alertou Israel no domingo para não cruzar nenhuma “linha vermelha” na Síria, informou a agência de notícias Sputnik. Ali Asghar Khaji fez seus comentários em relação aos ataques aéreos de Israel a locais pertencentes ao Irã e seu aliado Hezbollah na Síria.

“A natureza da entidade sionista desde seu início é hostil e repressiva na região; este tem sido seu comportamento contra o povo palestino e contra os países vizinhos”, disse Khaji. Ele acrescentou que enquanto o governo sírio combate o terrorismo, Israel ajuda os terroristas. “O objetivo de nossa presença na Síria é combater o Daesh e as entidades terroristas, mas se a entidade sionista quiser cruzar as linhas vermelhas, terá de enfrentar uma resposta decisiva e se arrependerá de suas ações.”

Questionado sobre os planos de Teerã de retirar suas forças da Síria, Khaji disse que seu país não recebeu nenhuma mensagem exigindo que suas forças deixassem a Síria.

“Estamos lá a pedido do governo sírio e esta presença vai continuar enquanto o povo e o governo sírios quiserem”, insistiu. “Aqueles que têm que deixar a Síria são aqueles que vieram ilegalmente e ocuparam suas terras. Estes são os que têm que deixar as terras sírias.”

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos informou recentemente que Israel teve como alvo o território sírio quase 40 vezes no ano passado. Os ataques israelenses mataram mais de 200 soldados iranianos e milicianos aliados, bem como membros das forças do regime sírio.

LEIA: EUA evita reconhecer soberania de Israel sobre as Colinas de Golã da Síria

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