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Consumo de alimentos triplicou no Egito durante a pandemia

Um restaurante fast food egípcio, em 31 de maio de 2002, no Cairo. [Norbert Schiller/Getty Images]
Um restaurante fast food egípcio, em 31 de maio de 2002, no Cairo. [Norbert Schiller/Getty Images]

O consumo de alimentos no Egito triplicou desde o início da pandemia do coronavírus, anunciou na segunda (9) o Ministério do Abastecimento do país. O conselheiro ministerial Ibrahim Ashmawy disse à mídia que o volume do consumo nacional durante o mês de jejum do Ramadã em 2020 foi o dobro da taxa normal do mês.

“Apesar do aumento do consumo, o país não testemunhou escassez de nenhuma commodity alimentar”, explicou Ashmawy, “nem sofreu alterações nos preços da maioria dos itens”. Ele destacou que os turnos de trabalho nos mercados e lojas de alimentos do país aumentaram “para fazer frente ao novo nível de consumo”.

O aumento do consumo, disse o responsável, resultou do “fato de as pessoas serem obrigadas a ficar em casa, temendo a escassez iminente de alimentos”.

Ashmawy disse que garantir a disponibilidade de alimentos básicos tem sido uma prioridade. “O governo egípcio envidou todos os esforços no ano passado para diversificar as fontes de financiamento para várias commodities básicas.”

Até agora, um total de 169.640 pessoas contraíram covid-19 no Egito. Mais de 9.600 morreram, enquanto 132.375 se recuperaram, de acordo com o site de estatísticas mundiais em tempo real Worldometer.

LEIA: Libaneses estão acumulando comida desde o dia 11, após anúncio de lockdown de 24 horas

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