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Polícia de Israel agride trabalhadores palestinos e os impedem de ir ao tribunal

Policiais israelenses usando máscaras de proteção em meio à pandemia de COVID-19 em Jerusalém em 8 de abril de 2020 [Gali Tibbon/ AFP / Getty Images]
Policiais israelenses usando máscaras de proteção em meio à pandemia de COVID-19 em Jerusalém em 8 de abril de 2020 [Gali Tibbon/ AFP / Getty Images]

A polícia israelense se recusou a levar ao tribunal trabalhadores palestinos que foram presos enquanto trabalhavam sem permissão em Israel, tentando esconder a brutalidade policial contra eles, o jornal Haaretz informou na quinta-feira.

O Haaretz disse que uma grande força policial atacou um grupo de trabalhadores palestinos no assentamento Modiin perto da cidade ocupada de Jerusalém, causando fraturas e graves danos físicos.

De acordo com o jornal, a polícia agrediu os trabalhadores em um canteiro de obras após receber uma falsa denúncia de que planejavam realizar um ataque no assentamento, observando que dois trabalhadores sofreram várias fraturas no corpo e rosto e um ombro deslocado.

O juiz do Tribunal de Magistrados em Petah Tikva exigiu que a polícia israelense esclarecesse como lidava com os detidos e explicasse por que decidiu não levar três deles ao tribunal.

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A polícia alegou que três trabalhadores entraram em quarentena por suspeita de infecção pelo coronavírus, mas não apresentou laudos de saúde que sustentassem as alegações.

Apesar da reclamação da polícia, o tribunal aceitou o pedido da polícia para estender o período de detenção para fornecer provas de que os trabalhadores trabalharam sem permissão.

Um dos trabalhadores palestinos detidos disse ao tribunal que as forças especiais israelenses chegaram ao canteiro de obras e o agrediram junto com seus colegas, quebrando seu braço e nariz, embora nenhum deles tenha resistido à detenção ou tentado escapar.

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