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Corte turca condena televangelista islâmico a mais de mil anos de cadeia

Uma corte na Turquia sentenciou Adnan Oktar, televangelista islâmico, autor e líder de uma seita, a mais de mil anos de prisão, acusado de formação de quadrilha, fraude e abuso sexual

Nesta segunda-feira (11), uma corte na Turquia sentenciou Adnan Oktar, televangelista islâmico, autor e líder de uma seita, a mais de mil anos de prisão, acusado de formação de quadrilha, fraude e abuso sexual, reportou a mídia estatal.

As informações são da agência Reuters.

Oktar era dono de seu próprio canal de televisão, no qual apresentava programas de entrevistas sobre supostos valores islâmicos, enquanto dançava com jovens mulheres, chamadas de “gatinhas”, e jovens rapazes, chamados de “leões”.

A polícia de Istambul prendeu Oktar em julho de 2018, junto de outras 77 pessoas, mantidas em custódia à espera do julgamento.

Oktar e treze membros de destaque de seu grupo foram condenados a um total de 9.803 anos e seis meses de prisão, observou a agência de notícias turca Anadolu. O próprio Oktar recebeu pena de 1.075 anos e três meses de prisão sob dez indiciamentos distintos.

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As penas correrão consecutivamente.

A corte continuou a emitir sentenças a 236 réus, a maioria dos quais declarou-se inocente diante do júri, segundo reportagem da Anadolu.

Apesar dos testemunhos e evidências, Adnan Oktar nega as acusações.

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