![Defesas aéreas da Síria respondem a mísseis israelenses disparados contra o sul da capital Damasco, em 20 de julho de 2020 [STR/AFP/Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/12/GettyImages-1227713390.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
Um soldado sírio foi morto e cinco outros ficaram feridos nesta quarta-feira (30), após mísseis israelenses serem disparados da região norte da Galileia em direção a uma unidade de defesa aérea da Síria, na região de Nabi Habeel.
Segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos (OSDH), organização com sede no Reino Unido, os ataques atingiram e destruíram depósitos de foguetes e munição do Hezbollah, na região montanhosa perto da fronteira com o Líbano, causando baixas.
Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH, relatou que grupos paramilitares ligados ao Irã utilizam as montanhas em torno da cidade de Zabadani para armazenar armas e munição, antes de transportá-las ao Líbano.
Israel recusou-se a comentar sobre o ataque. “Não comentamos relatos da imprensa estrangeiras”, afirmou um porta-voz militar à rede AFP.
Ao longo do ano, Israel bombardeou reiteradamente alvos ligados ao Irã em território sírio, ao alegar que seu objetivo é aniquilar a presença militar iraniana no país assolado pela guerra, após fontes de inteligência ocidentais reportarem aumento recente.
Em julho, por exemplo, helicópteros israelenses atingiram alvos militares no sul da Síria, em retaliação a supostos disparos em direção ao território ocupado.
O Hezbollah enviou soldados à Síria como parte dos esforços iranianos em apoio ao Presidente Bashar al-Assad, em meio à guerra civil no país árabe, cujo estopim retoma à repressão brutal do regime contra protestos pacíficos por democracia, em 2011.
Segundo Israel, a presença do Hezbollah e forças filiadas a Teerã em solo sírio representa uma ameaça estratégica. Desta forma, o estado sionista conduziu centenas de investidas contra alvos ligados ao Irã na região.
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