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Israel é o país mais condenado pela ONU em 2020

Soldados israelenses olham para um menino palestino enquanto ele espera junto ao muro pela passagem dos colonos israelenses em visita à cidade velha e ao Mercado de Hebron, na Cisjordânia ocupada, em 21 de dezembro de 2019. [Hazem Bader/AFP via Getty Images]
Soldados israelenses olham para um menino palestino enquanto ele espera junto ao muro pela passagem dos colonos israelenses em visita à cidade velha e ao Mercado de Hebron, na Cisjordânia ocupada, em 21 de dezembro de 2019. [Hazem Bader/AFP via Getty Images]

A Assembleia Geral da ONU condenou Israel em 2020 três vezes mais do que o fez com qualquer outro país, de acordo com um relatório divulgado nesta semana pela UN Watch, uma organização não governamental com sede em Genebra que monitora o desempenho da ONU, relata a Agência Anadolu.

Com suas duas resoluções criticando Israel na semana passada, a Assembleia elevou o número total de resoluções contra o país para 17 – o que foi quase três vezes mais em comparação com o resto do mundo, que ficou em seis.

Enquanto ativistas pró-Israel criticam a ONU por adotar rotineiramente decisões contra o estado sionista, uma das resoluções envolve Israel por explorar os recursos naturais dos palestinos na Cisjordânia e dos sírios nas Colinas de Golã.

LEIA: Colonos israelenses lançam ataques sistemáticos contra propriedades palestinas

Essa resolução em novembro aponta estar “profundamente preocupado que Israel não tenha se retirado do Golã Sírio, que está sob ocupação desde 1967 […]” e enfatiza “a ilegalidade da construção de assentamentos israelenses e outras atividades no Golã Sírio ocupado desde 1967”.

Outra resolução de outubro diz que é imperativo resolver a questão dos refugiados palestinos e exorta ambos os lados a lidar com as propriedades dos refugiados palestinos e suas receitas dentro das negociações de paz.

As resoluções da ONU não são vinculativas, mas têm uma importância simbólica nos assuntos mundiais.

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