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Árabes começam a receber doses e vacinar contra covid

(Pixnio)
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O primeiro lote da vacina chinesa Sinopharm chegou ao Aeroporto Internacional do Cairo, no Egito, na última sexta-feira (11), proveniente dos Emirados Árabes Unidos. O Egito irá vacinar gratuitamente a população contra a covid-19. A Sinopharm tem 86% de eficácia contra o coronavírus, de acordo com os testes clínicos concluídos no Cairo. Os Emirados Árabes Unidos já estão vacinando a população.

Profissionais da saúde terão prioridade para tomar a vacina no Egito. Também serão priorizados pacientes com câncer ou insuficiência renal, idosos e portadores de doenças crônicas. As informações são do jornal Arab News. O Egito registrou 122.609 casos de covid-19 e 6.966 óbitos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os Emirados Árabes já começaram a vacinar a população, também com a vacina chinesa Sinopharm, que foi aprovada pelo país na última semana e já está disponível em várias clínicas e hospitais. Segundo a OMS, os Emirados registraram 187.267 casos confirmados e 622 mortes por coronavírus até hoje.

Arábia Saudita recebe nesta quarta-feira (16) o primeiro lote da vacina da Pfizer-BioNTech, que será distribuído nos próximos três dias, segundo o ministro da Saúde saudita Tawfiq Al-Rabiah.

Cerca de 150 mil pessoas se registraram para tomar a vacina gratuita e opcional no país por meio de um aplicativo local, informou a agência de notícias estatal Saudi Press Agency (SPA). A vacinação está programada para começar antes do final do ano.

O ministério havia anunciado anteriormente que a vacina seria gratuita e garantiu ao público sua segurança, tendo passado em todos os estágios de teste. A Arábia Saudita registrou 360.155 casos e 6.069 óbitos por covid-19 até a presente data, segundo a OMS.

LEIA: Líbano receberá o primeiro lote de vacinas covid-19 em dois meses

Kuwait

O Ministério da Saúde do Kuwait autorizou no domingo (13) o uso emergencial da vacina Pfizer-BioNtech contra o coronavírus. As vacinas devem chegar ao país até o final de dezembro e o governo kuwaitiano está se preparando para vacinar 10 mil pessoas por dia, segundo reportagem do jornal Gulf News. Será dada prioridade aos trabalhadores da linha da frente, idosos e portadores de doenças crônicas. O Kuwait já registrou 146.710 casos e 913 mortes até hoje.

Bahrein

O Bahrein foi o segundo país a aprovar o uso da vacina Pfizer-BioNTech contra a covid-19, no início de dezembro, depois da Grã-Bretanha. O país do Golfo Árabe também aprovou a vacina chinesa Sinopharm no último domingo (13) para uso por funcionários da linha de frente, segundo a Agência de Notícias do Bahrein (BNA).

A vacina será disponibilizada para grupos de maior risco, incluindo idosos, pessoas com doenças crônicas e outros grupos identificados pelo Ministério da Saúde como vulneráveis. O Bahrein registrou 89.444 casos e 348 óbitos.

Marrocos

O ministro da Saúde do Marrocos, Khalid Ait Taleb, disse na terça-feira (15) que o país ainda não recebeu nenhuma dose da vacina para a covid-19. O Marrocos vai lançar a campanha de vacinação assim que o país receber as doses de uma das empresas que assinaram acordo com Rabat. O país do Norte da África assinou acordos com vários parceiros, incluindo a Sinopharm.

Por ordem do rei Mohammed VI, o governo garante que os marroquinos receberão a vacina gratuitamente. O Marrocos irá priorizar os trabalhadores da linha de frente, como equipes médicas, autoridades públicas, oficiais de segurança e funcionários da educação. Os idosos e as pessoas com doenças crônicas também serão a prioridade do Marrocos durante o programa. As informações são do jornal Morocco World News.

Ao todo são 403.619 casos e 6.711 mortes por covid-19 no Marrocos.

Argélia

A Argélia deve começar a distribuir a vacina dentro de um mês. A vacinação será gratuita para todos os argelinos, mas não obrigatória.

LEIA: Mortes por covid-19 aumentam nos países árabes

A Agência Estatal de Segurança Sanitária informou que está estudando todas as vacinas disponíveis cientificamente, e que nos próximos dias devem divulgar qual vacina o país irá adquirir. Foram 92.597 casos e 2.609 óbitos registrados no país até hoje.

Publicado originalmente em Anba

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