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153 países exortam Israel a ‘renunciar’ às armas nucleares

Edifício das Nações Unidas durante o primeiro dia da 75ª Assembleia Geral da ONU, em Manhattan, Nova Iorque, 22 de setembro de 2020 [Spencer Platt/Getty Images]
Edifício das Nações Unidas durante o primeiro dia da 75ª Assembleia Geral da ONU, em Manhattan, Nova Iorque, 22 de setembro de 2020 [Spencer Platt/Getty Images]

Em votação realizada na segunda-feira (7), a Assembleia Geral das Nações Unidas exortou Israel a “renunciar à posse de armas nucleares”, segundo informações divulgadas pela imprensa internacional.

A resolução intitulada “Risco de proliferação nuclear no Oriente Médio” recebeu 153 votos a favor e apenas seis votos contrários, além de 25 abstenções. Os Estados Unidos, principal aliado israelense, esteve entre os seis países contrários à recomendação.

A resolução faz parte de um grande pacote aprovado pela Assembleia Geral relacionado ao desarmamento nuclear, em escala global e também no Oriente Médio.

Com base no texto proposto, a Assembleia Geral submeteu um apelo para que estado sionista, que mantém controle sobre a Palestina ocupada, “não desenvolva, produza, teste ou adquira armamentos nucleares”.

Além disso, exortou Israel a “renunciar à posse de armas nucleares e dispor todas as suas instalações às salvaguardas e diretrizes da agência internacional, como importante medida para construir confiança, paz e segurança entre os estados da região”.

Dos 193 membros das Nações Unidas, 191 países são signatários do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. Israel jamais consentiu com o acordo.

Ainda na segunda-feira, a Assembleia Geral da ONU também aprovou por 174 votos favoráveis e apenas dois votos contrários, com uma única abstenção, uma resolução para instituir uma zona de exclusão atômica no Oriente Médio.

Somente Israel e Estados Unidos se opuseram; Camarões se absteve.

LEIA: Israel e Estados Unidos lidam com ‘aliens’, afirma ex-general israelense

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