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Jordânia exige pressão internacional para interromper expansão colonial de Israel

Assentamento ilegal israelense em Jerusalém ocupada, 16 de novembro de 2020 [Amir Levy/Getty Images]
Assentamento ilegal israelense em Jerusalém ocupada, 16 de novembro de 2020 [Amir Levy/Getty Images]

Daifallah Al-Fayez, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Jordânia, condenou ontem (24) a aprovação de 540 novas unidades coloniais no assentamento ilegal de Har Homa, localizado na região ocupada de Jerusalém Oriental.

As informações são da agência de notícias Safa.

Ao reivindicar pressão internacional contra a política israelense, Al-Fayez destacou que tais atividades de assentamentos são “equivalem a violações da lei internacional e resoluções da ONU, sobretudo, a resolução 2334”, aprovada em 2016 pelo Conselho de Segurança, que prescreve o fim dos assentamentos nas terras ocupadas em 1967.

O oficial jordaniano reiterou que a política colonial israelense nos territórios palestinos ocupados representa “medida unilateral que fere os esforços de paz e a solução de dois estados, baseados na conquista de uma paz justa e abrangente”.

Dois dias antes da aprovação do novo pacote de assentamentos, a Organização pela Libertação da Palestina (OLP) declarou que Israel está mobilizando medidas para impor uma nova realidade em campo, via aprovação de expansão e novas unidades coloniais, antes do fim do mandato do atual Presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

LEIA: O pentecostalismo sionista “made in USA” e o apoio às ilegalidades de Israel

Em 9 de novembro, o grupo de direitos humanos Peace Now revelou que Israel mais do que dobrou o número de unidades de assentamentos construídas nos últimos quatro anos – entre 2017 e 2020 –, com 26.331 unidades aprovadas nesse período, em comparação a 10.330 unidades entre 2013 e 2016.

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