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Mais de 1.500 iemenitas mortos e feridos em nove meses, reporta ONU

Homem ferido recebe tratamento médico no Hospital de Sevre, em Taiz, Iêmen, 17 de novembro de 2016 [Abdulnasser Alseddik/Agência Anadolu]
Homem ferido recebe tratamento médico no Hospital de Sevre, em Taiz, Iêmen, 17 de novembro de 2016 [Abdulnasser Alseddik/Agência Anadolu]

Mais de 1.500 civis foram mortos e feridos no Iêmen durante os primeiros nove meses de 2020, anunciou ontem (10) o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

“Apenas de janeiro a setembro de 2020, 1.508 civis foram mortos ou feridos no Iêmen”, declarou a agência no Twitter, ao destacar que 42% das vítimas são mulheres e crianças.

Desde o início de 2020 até 31 de outubro, um total de 34.160 imigrantes chegaram no Iêmen pela região do chamado Chifre da África (península da Somália), segundo dados da ONU.

O Iêmen é assolado por violência e caos desde 2014, quando rebeldes houthis tomaram grande parte do país, incluindo a capital Sanaa. A guerra escalou em março de 2015, quando uma coalizão saudita interveio para restaurar o governo aliado de Abd Rabbuh Mansur Hadi.

Os seis anos de guerra resultaram em 12.000 mortos civis, de um total de 112.000 vítimas desde o início dos confrontos, conforme estimativas da ONU.

LEIA: Clínica de oncologia no Iêmen é bombardeada, relata Médicos Sem Fronteiras

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