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Nações árabes condenam Israel por destruir aldeia palestina

Família em abrigo provisório, após ataques israelenses contra casas palestinas beduínas em Tubas, Cisjordânia ocupada, 6 de novembro de 2020 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]
Família em abrigo provisório, após ataques israelenses contra casas palestinas beduínas em Tubas, Cisjordânia ocupada, 6 de novembro de 2020 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

Liga Árabe, Palestina, Catar e Jordânia condenaram veementemente neste sábado (7) a demolição de uma aldeia palestina por forças israelenses, na Cisjordânia ocupada, reportou a agência Anadolu.

A recente agressão de Israel é “violação flagrante das regras da lei e resoluções internacionais”, declarou à agência Wafa o embaixador Saeed Abu Ali, secretário-geral adjunto da Liga Árabe para a Palestina e Territórios Árabes Ocupados.

“A comunidade internacional deve enfrentar esta escalada contínua de agressões israelenses, que não apenas atinge o povo palestino e seus direitos, mas também viola a vontade, as cartas e leis da comunidade internacional”, prosseguiu.

Forças israelenses invadiram uma aldeia na Cisjordânia ocupada na última terça-feira (3) e destruíram onze casas pertencentes a 23 famílias.

Em comunicado, o Ministério de Relações Exteriores do Catar afirmou que a demolição representa “ato ilegal que pretende expulsar os palestinos e destruir sua terra, em grave violação dos acordos internacionais.”

O ministério catariano destacou a urgência da comunidade internacional em “proteger o povo palestino dos perigos do deslocamento forçado em massa, além de responsabilizar a ocupação por tais graves violações.”

LEIA: Maior onda de demolição israelense na Cisjordânia em anos, denuncia oficial da ONU

O Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina condenou as demolições israelenses como ato de limpeza étnica e crime cometido para expandir seu projeto colonial.

A chancelaria palestina exortou o Tribunal Penal Internacional (TPI) a iniciar imediatamente uma investigação contra Israel, a fim de responsabilizar o estado sionista por seus crimes.

O Ministério de Relações Exteriores da Jordânia também criticou veementemente a política de demolições e reivindicou pressão da comunidade internacional para impor um fim às agressões ilegais israelenses.

Israel asseverou sua ocupação sobre os territórios palestinos, incluindo Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Gaza, em 1967. O povo palestino reivindica a libertação de suas terras para estabelecer então o Estado da Palestina.

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