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‘Sistema de patrocínio’ sobre trabalhadores não será totalmente abolido, diz saudita

Agricultor egípcio trabalhando nos campos na Arábia Saudita [David Degner / Getty Images]
Agricultor egípcio trabalhando nos campos na Arábia Saudita [David Degner / Getty Images]

O chefe da Divisão de Registro de Emprego da Federação das Câmaras de Comércio, Hamdi Imam, disse em uma entrevista por telefone com o programa Al-Masry Effendi no canal de TV Cairo e Al-Nas que o sistema de patrocínio não será completamente abolido.

Ele confirmou que o número total de trabalhadores egípcios na Arábia Saudita atingiu cerca de três milhões.

O título de “patrocinador” foi extinto há seis anos e substituído pelo termo “empregador” e a a relação contratual entre empregado e empregador deveria ser facilitada.

Durante a entrevista, Imam explicou que o cancelamento do sistema de patrocínio na Arábia Saudita significa que o empregador não pode mais apreender o passaporte do trabalhador. Isso significa que os trabalhadores estrangeiros terão liberdade de movimento ao final de seus contratos de trabalho e não precisarão do consentimento do empregador para se deslocarem entre as cidades.

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“Antes disso, o funcionário precisava de uma declaração por escrito do empregador, documentada por órgãos governamentais, para poder se mover dentro do reino. Este sistema foi suspenso”, disse ele. Porém, cinco profissões foram excluidas das alterações: motorista particular, guarda, empregada doméstica, pastor e jardineiro.

Imam ressaltou que o estilo de vida saudita está sendo modernizado, observando: “O número de trabalhadores egípcios diminuiu ligeiramente devido à crise do coronavírus, mas com a reativação dos projetos econômicos na Arábia Saudita, as coisas começaram a mudar.”

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