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Egito atualiza experiência turística nas pirâmides de Gizé

Pirâmides de Quéops e Quéfren, na necrópole de Gizé, durante cerimônia oficial de lançamento das operações-teste do primeiro ônibus elétrico no ponto turístico, a sudoeste do Cairo, capital do Egito, 20 de outubro de 2020 [Khaled Desouki/AFP/Getty Images]
Pirâmides de Quéops e Quéfren, na necrópole de Gizé, durante cerimônia oficial de lançamento das operações-teste do primeiro ônibus elétrico no ponto turístico, a sudoeste do Cairo, capital do Egito, 20 de outubro de 2020 [Khaled Desouki/AFP/Getty Images]

O Egito revelou novas instalações turísticas no planalto onde repousam a Grande Esfinge e a Grande Pirâmide de Gizé, patrimônio histórico mais visitado do país e derradeira maravilha da Antiguidade, reportou a agência Reuters.

Na noite de terça-feira (20), os desenvolvedores do projeto inauguraram um novo restaurante, batizado de “9 Pyramids Lounge”, que cobre uma área de 1.341 m², com vista para as pirâmides. Haverá ainda uma rota de ônibus ecológicos, para transportar os turistas pelo platô.

“Um dos problemas enfrentados há décadas é a falta serviços especiais para os turistas, sem cafeteria, restaurantes ou nada que possa ser oferecido aos visitantes”, declarou Mostafa Waziri, Secretário-Geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito.

As novas instalações foram instaladas e adaptadas ao complexo turístico de modo que preservem os monumentos históricos. Waziri destacou que o restaurante a céu aberto oferece “uma visão panorâmica sem igual em lugar nenhum do mundo”.

LEIA: Egito nega que suas pirâmides foram construídas por extraterrestres

O turismo representa 15% dos recursos nacionais do Egito. Contudo, oficiais reportaram que o setor está perdendo em torno de US$1 bilhão por mês após a suspensão das atividades desde março, a fim de conter a pandemia de coronavírus.

As mudanças no planalto são parte de esforços abrangentes para desenvolver pontos turísticos estratégicos no país. Em 2021, está prevista a inauguração do Grande Museu do Egito, maior museu arqueológico do mundo, próximo às pirâmides de Gizé.

O magnata Naguib Sawiris, principal investidor do platô de Gizé, reiterou que o projeto estimado em 301 milhões de libras egípcias (US$19.23 milhões) é parte de diversas iniciativas para desenvolver o patrimônio mundial da UNESCO e otimizar a experiência turística.

“Nós mobilizaremos os comerciantes”, declarou Sawiris. “Jamais serão privados de sua renda, mas sim instalados em pontos bons e apropriados”.

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