![Colonos israelenses atacam campos de oliveiras palestinas na aldeia de Burin, em Nablus, norte da Cisjordânia ocupada, outubro de 2019 [foto de arquivo]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/10/Burin5.jpeg)
Fazendeiros palestinos que cultivam oliveiras foram atacados por colonos israelenses com pedras e spray de pimenta na aldeia de Nilin, no distrito de Ramallah, região central da Cisjordânia ocupada, reportou a agência de notícias Wafa.
No processo, os colonos agrediram gravemente um palestino de 75 anos com pedras, perto do Muro da Separação, resultando em um ferimento na cabeça.
A colheita de oliveiras é uma das principais fontes de subsistência para milhares de famílias palestinas nos territórios ocupados. Contudo, palestinos enfrentam diversos obstáculos devido à ocupação israelense, incluindo restrições discriminatórias ao acesso à terra e ataques de colonos.
Além da agressão ao idoso, colonos israelenses destruíram escadas e mantas utilizadas pelos palestinos para colher os frutos.
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Os palestinos que vivem na Cisjordânia ocupada queixam-se há décadas de frequentes ataques por colonos, incluindo agressões, vandalismo e destruição de terras agrárias palestinas.
A violência colonial contra civis palestinos, embora cotidiana, agrava-se durante a temporada de colheita de oliveiras.
Entre 500.000 e 600.000 colonos israelenses vivem em assentamentos exclusivamente judaicos por toda Jerusalém Oriental e Cisjordânia ocupada, em grave violação da lei internacional.
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