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Milhares de israelenses protestam contra Netanyahu, apesar de lockdown

Protestos tomaram as ruas apenas três dias após o parlamento israelense aprovar uma lei para limitar manifestações contra o governo

Milhares de israelenses protestaram em todo o país neste sábado (3), em desafio a uma nova lei imposta para conter manifestações contra o governo, sob pretexto de novo lockdown decorrente do coronavírus, reportou a agência Reuters.

Protestos tomaram as ruas apenas três dias após o Knesset (parlamento israelense) aprovar uma lei para limitar tais manifestações, que mantêm pressão ao Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu, acusado de má gestão da crise sanitária e de graves casos de corrupção.

O premiê nega as acusações.

LEIA: Israelenses protestam contra a lei que limita protestos contra Netanyahu

A nova lei proíbe israelenses de realizar manifestações a mais de 1 km de suas casas e outorga distância social rigorosa, supostamente para conter a propagação do covid-19. Críticos, no entanto, denunciam que a lei representa um golpe à liberdade de expressão.

A maioria dos protestos neste sábado foram menores e mais dispersos por todo o país. Entretanto, uma multidão de milhares de manifestantes reuniu-se em Tel Aviv. Um pequeno grupo tentou bloquear ruas e entrou em confronto com as forças de segurança; cerca de quinze pessoas foram presas, segundo um porta-voz da polícia.

Israel voltou a suspender grande parte de suas atividades econômicas e instruiu a população a permanecer até 1 km de distância de suas casas, sempre que possível, a fim de conter uma segunda onda de infecções por coronavírus.

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