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Dezenas de colonos israelenses invadem complexo de Al-Aqsa

Uma bandeira israelense foi hasteada na frente da mesquita Dome of the Rock perto do complexo da mesquita al-Aqsa na Cidade Velha de Jerusalém, em 24 de agosto de 2020. [Ahmad Gharabli/ AFP via Getty Images]
Uma bandeira israelense foi hasteada na frente da mesquita Dome of the Rock perto do complexo da mesquita al-Aqsa na Cidade Velha de Jerusalém, em 24 de agosto de 2020. [Ahmad Gharabli/ AFP via Getty Images]

Dezenas de colonos israelenses abriram caminho para o complexo Al-Aqsa, um ponto crítico de Jerusalém, no domingo, em comemoração ao Ano Novo Judaico, relata a agência Anadolu.

Em um comunicado, o Departamento de Awqaf de Jerusalém disse que 76 colonos apoiados pela polícia israelense entraram no complexo.

De acordo com um repórter da Anadolu, os colonos visitaram o pátio em comemoração ao Rosh Hashanah judaico, que ocorre de domingo a quinta-feira.

Israelenses pró direita pediram aos apoiadores nos últimos dias que se reunissem no complexo de Al-Aqsa para celebrar a ocasião.

No sábado, um colono israelense tentou tocar um shofar dentro do complexo do ponto de ignição, mas foi expulso pelos guardas.

Al-Aqsa representa o terceiro local mais sagrado do mundo para os muçulmanos, enquanto os judeus se referem à área como o “Monte do Templo”, alegando que era o local de dois templos judeus nos tempos antigos.

Israel ocupou Jerusalém Oriental, onde Al-Aqsa está localizada, durante a guerra árabe-israelense de 1967.

Em um movimento nunca reconhecido pela comunidade internacional, Israel anexou a cidade inteira em 1980, reivindicando-a como a capital “eterna e indivisa” do estado judeu.

LEIA: Seja pago ou de graça, normalizar laços com Israel é trair o povo palestino

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