Hezbollah vingará combatente morto por Israel, alerta Nasrallah

5 anos ago

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Libaneses assistem pronunciamento de Hassan Nasrallah, líder do movimento xiita Hezbollah, em um café nos subúrbios de Beirute, capital do Líbano, 30 de agosto de 2020 [Anwar Amro/AFP/Getty Images]

Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, afirmou neste domingo (30) que é questão de tempo para que o grupo xiita libanês vingue a morte de um de seus combatentes, na Síria, ao retaliar contra tropas israelenses. Advertiu, no entanto, que a organização não será atraída a confrontos na fronteira entre Israel e Líbano.

As informações são da agência Reuters.

A última guerra entre Israel e Hezbollah, ligado ao Irã, ocorreu em 2006. Tensões na fronteira, contudo, escalaram recentemente após o movimento xiita reportar a morte de um de seus membros em aparente ataque israelense sobre o território sírio, em julho.

“Israel precisa compreender que, quando mata um de nossos mujahideen [combatentes], teremos de matar um de seus soldados. Esta é a equação”, alertou Nasrallah, na televisão.

“Não nos engajaremos em troca de tiros … é o que deseja Israel”, prosseguiu. “Eles sabem que não buscamos uma conquista publicitária, mas sim retaliação ao matar um de seus soldados, que estão escondidos feito ratos”.

Nesta semana, o Exército de Israel insistiu ter atacado postos do Hezbollah após disparos contra tropas israelenses; porém, Nasrallah negou. Em julho, Israel alegou que o grupo libanês executou uma tentativa de infiltração, acusação também negada.

LEIA: Israel e o uso da tragédia em Beirute

Nenhuma baixa foi reportada em nenhum dos lados, durante tais incidentes.

Nasrallah reiterou que o Hezbollah não será atraído a confrontos que possam “desperdiçar o sangue de nossos mártires e nossa equação”.

Em 2019, após dois membros do Hezbollah serem mortos em Damasco, Nasrallah prometeu retaliação caso Israel executasse qualquer outro combatente do grupo, em território sírio. O Hezbollah opera na Síria como parte dos esforços iranianos em apoio ao Presidente Bashar al-Assad, diante da guerra civil que escalou da violenta repressão do governo contra protestos populares, em 2011.

Israel intensificou seus ataques contra a Síria nos últimos meses. Fontes de inteligência ocidentais alegam tratar-se de uma guerra clandestina, aprovada por Washington, com o intuito de sabotar a presença militar do Irã na região, sem agravar hostilidades diretas de larga escala.

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