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Ex-premiê do Líbano nega ter ciência prévia da embarcação que explodiu em Beirute

Tammam Salam, ex-presidente do Conselho de Ministros da República do Líbano, discursa na 71ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas na sede da ONU, em Nova Iorque, Estados Unidos, 22 de setembro de 2016 [Timothy A. Clary/AFP/Getty Images]
Tammam Salam, ex-presidente do Conselho de Ministros da República do Líbano, discursa na 71ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas na sede da ONU, em Nova Iorque, Estados Unidos, 22 de setembro de 2016 [Timothy A. Clary/AFP/Getty Images]

Tammam Salam, ex-premiê do Líbano, negou receber qualquer correspondência ou informação sobre a chegada de navios carregados com materiais químicos perigosos, no porto de Beirute, o que aparentemente causou a explosão mortal na capital, na última terça-feira (3).

As informações são da agência Anadolu.

Em declaração divulgada neste domingo (9), a assessoria de imprensa de Salam alegou que sua ciência sobre a chegada da embarcação com materiais químicos a Beirute são “falsas ou inverdades”.

Anteriormente, relatos de mídia sugeriram que uma corte libanesa havia ordenado a embarcação a descarregar seus produtos no porto de Beirute, durante a gestão de Salam como primeiro-ministro.

Salam serviu como premiê libanês entre fevereiro de 2014 e dezembro de 2016.

Diante das potenciais acusações sobre sua responsabilidade no episódio, Salam renovou apelos para compor uma comissão internacional que investigue a explosão devastadora, que resultou em 158 mortos e mais de 6.000 feridos, até então.

Milhares de cidadãos libaneses foram desabrigados.

Oficiais afirmaram que a explosão foi causada pela combustão de 2.750 toneladas de nitrato de amônio, armazenadas indevidamente no porto de Beirute, pelos últimos seis anos.

O governo instalou um comitê para investigar o incidente, que atingiu um país já devastado pela crise econômica sem precedentes e pela pandemia de coronavírus.

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