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ONU e União Europeia demonstram receios sobre jornalista preso por Haftar, na Líbia

Fotojornalista Ismail Bouzreiba al-Zway [218News/Twitter]
Fotojornalista Ismail Bouzreiba al-Zway [218News/Twitter]

A Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (UNSMIL) expressou insatisfação à decisão de uma corte militar em Benghazi, norte da Líbia, de condenar o fotojornalista Ismail Bouzreiba al-Zway a 15 anos de prisão.

Em nota, declarou: “A missão preocupa-se que a detenção e o julgamento pareçam violar as leis da Líbia, além das obrigações internacionais”.

A delegação da União Europeia exortou “as autoridades a libertarem al-Zway imediatamente e garantir o respeito a seus direitos fundamentais e ao direito à liberdade de expressão.”

Na sexta-feira uma corte militar sediada na região controlada pelo chamado Exército Nacional da Líbia (ENL), sob comando do general renegado Khalifa Haftar, sentenciou o fotógrafo local a 15 anos de prisão por acusações relacionadas a “terrorismo”.

O repórter de 39 anos foi detido por agentes de segurança de Haftar ao cobrir os eventos locais em sua cidade natal de Ajdabiya, leste do país norte-africano, em 2018, segundo o Comitê de Proteção a Jornalistas.

Al-Zway foi então acusado de trabalhar para a rede Al-Nabaa, emissora de notícias privada que transmite seu sinal a partir da Turquia. Autoridades da Líbia oriental alegam que a rede é filiada a um grupo islâmico “terrorista”.

LEIA: Novas remessas de armas são entregues às milícias de Haftar, na Líbia

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