![Ministro da Saúde de Israel Yuli Edelstein gesticula antes de participar de uma sessão na Assembleia Nacional Francesa, em Paris, 16 de maio de 2018, como parte de sua visita oficial à França [Eric Feferberg/AFP/Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/07/GettyImages-959137680.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O Ministro da Saúde de Israel Yuli Edelstein afirmou nesta quarta-feira (15) que Israel precisa de um milagre para evitar o lockdown absoluto diante do coronavírus, segundo informações da rede Arab48.
De acordo com o jornal israelense Yedioth Ahronoth, Edelstein afirmou que não conhece qualquer outro mecanismo possível para evitar o lockdown e destacou que a faixa de 2.000 infecções diárias representa um “alerta vermelho”.
Edelstein confirmou o aumento diário na taxa de contágio e reiterou a urgência de respiradores, ao afirmar: “Haverá dificuldades e serviços tradicionais nos hospitais poderão ser suspensos, à medida que tudo possa ser destinado apenas a pacientes com covid-19.”
O ministro israelense questionou: “O que podemos fazer caso não ocorra um milagre e as taxas de infecção não caiam?”. Então, explicou que, caso tivesse tempo suficiente para avaliar a eficiência de um lockdown parcial, poderia postergar um lockdown absoluto. “Vamos esperar por alguns dias”, concluiu.
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Edelstein rejeitou a possibilidade de impor novas medidas de restrição, como fechamento de restaurantes e lojas, ao declarar: “Não creio na viabilidade do fechamento restrito. Avançamos em direção ao lockdown absoluto caso não haja declínio rápido nas taxas de contágio.”
O ministro também rejeitou críticas à demora de seu ministério em avaliar a situação, diante do tempo apresentado pela diminuição das taxas de contágio. Repudiou ainda a alegação de que o lockdown absoluto seja reconhecer fracasso.
“O fechamento completo pode não ser uma solução abrangente”, argumentou Edelstein. “Não somos diferentes de nenhum país do mundo.”
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