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Marrocos nega acusações da Anistia Internacional de espionar jornalista

Jornalista marroquino Omar Radi, 27 de dezembro de 2019 [Twitter]
Jornalista marroquino Omar Radi, 27 de dezembro de 2019 [Twitter]

As autoridades marroquinas rejeitaram na sexta-feira um relatório da Anistia Internacional que aponta terem espionado o jornalista Omar Radi usando tecnologia de Israel, informa a Reuters.

A Anistia disse que checou o telefone de Radi e verificou que as autoridades o espionaram usando spyware desenvolvido pela empresa de segurança cibernética NSO Group.

As autoridades marroquinas disseram em comunicado divulgado pela mídia estatal que a Anistia não os havia contatado e que o relatório atendia a concorrentes de negócios no mercado de inteligência.

Eles pediram à Anistia que lhes desse provas concretas de irregularidades “para tomar as medidas necessárias para defender os direitos dos cidadãos”.

Radi, um crítico do histórico na área de direitos humanos de Marrocos, foi interrogado pela polícia na quinta-feira por suspeita, segundo o promotor, de ter recebido fundos vinculados a serviços de inteligência estrangeiros.

Radi se recusou a comentar o interrogatório por causa do caráter confidencial da investigação, mas descreveu a acusação como “ridícula”.

Em março, Radi teve uma pena de prisão suspensa de quatro meses sob a acusação de insultar um juiz no Twitter.

LEIA: Polícia de Chipre apreende veículo de vigilância do ex-agente de inteligência israelense

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