Ao menos 73% das famílias em Gaza sofrem de insegurança alimentar devido aos 13 anos de cerco severo israelense imposto sobre o pequeno território litorâneo, reportou ontem (23) o Centro de Direitos Humanos Al Mezan.
Em declaração, o grupo de direitos humanos afirmou que este número aumentou recentemente de 70%, devido à crise do coronavírus, além do atraso no pagamento de salários a funcionários públicos e baixo fluxo de caixa e auxílio humanitário que entra na região.
A organização humanitária relatou que as atividades comerciais vivenciaram grave queda por conta da crise atual, observando que milhares de famílias vivem em situação de miséria.
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Segundo a entidade, esta conjuntura afetou a qualidade e quantidade de alimentos buscados pelas famílias palestinas em Gaza.
O centro Al Mezan concluiu ao alertar que a situação atual terá “consequências desastrosas sobre a situação humanitária” na Faixa de Gaza, em apelo à comunidade internacional para que haja “rapidamente”, dê fim ao cerco de Israel e conceda socorro aos palestinos locais.
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