![Ministros de Relações Exteriores de estados árabes, no Cairo, Egito, 1° de fevereiro de 2018 [Stringer/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2020/06/2018_2-1-Arab-League-Foreign-Ministers-Meeting20180201_2_28468096_30377394.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O Embaixador da Palestina no Egito e representante permanente na Liga Árabe Diab al-Louh afirmou ontem (17) que autoridades palestinas requisitaram formalmente empréstimo ao bloco regional no valor de US$100 milhões. As informações são da agência Anadolu.
O pedido foi solicitado devido à crise financeira decorrente da interrupção no envio de recursos liberados pela ocupação israelense.
“Submetemos um pedido ao Conselho Árabe de Finanças para que o pagamento seja feito o mais rápido possível, pois a renda tributária palestina é cobrada por Israel. Mas a Palestina não recebeu resposta até então”, relatou al-Louh, segundo a rádio Voice of Palestine.
O diplomata palestino declarou que o pedido de seu país “ocorre após estados árabes deixarem de responder às decisões tomadas por sucessivas sessões da Liga Árabe, no que se refere à rede de segurança árabe, com o valor de US$100 milhões por mês.”
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“Os países árabes possuem responsabilidade nacional de apoiar a resiliência do povo palestino frente os planos israelenses e americanos”, reiterou al-Louh, ao expressar esperanças de que “[países árabes] iniciem logo que possível a remessa de suporte financeiro solicitado.”.
Em 2010, os líderes árabes decidiram em cúpula realizada em Sirte, Líbia, providenciar uma rede de segurança de US$100 milhões mensais caso Israel confiscasse os recursos tributários palestinos.
A reunião também determinou que a rede deveria ser renovada a cada encontro de ministros árabes da pasta econômica ou diplomática, mas o compromisso se limitou a apenas alguns países-membros.
A Autoridade Palestina enfrenta uma crise financeira sem precedentes devido à negligência israelense em transferir devidamente os recursos tributários coletados em nome dos palestinos. Israel utiliza tais finanças como moeda de troca para retomar coordenação entre os lados e avançar na ocupação colonial.
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