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Israel estende por quatro meses proibição a imã de entrar em Al-Aqsa

Ekrima Sabri, imã da Mesquita de Al-Aqsa, recebe manifestantes em sua casa em apoio ao religioso, no bairro de As-Suvvane, em Jerusalém, 3 de junho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Ekrima Sabri, imã da Mesquita de Al-Aqsa, recebe manifestantes em sua casa em apoio ao religioso, no bairro de As-Suvvane, em Jerusalém, 3 de junho de 2020 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

A Polícia de Israel estendeu nesta quinta-feira (4) a ordem de banimento que impede o sheikh Ekrima Sabri, imã da Mesquita de Al-Aqsa e presidente do Supremo Conselho Islâmico de Jerusalém, de entrar no complexo sagrado palestino por quatro meses adicionais.

Sabri relatou em comunicado que as forças da ocupação invadiram sua casa e entregaram um mandado militar que o proíbe de entrar em Al-Aqsa pelo novo período. O religioso reiterou que trata-se de parte da política ilegal israelense de agressão flagrante ao local sagrado islâmico, o que contradiz qualquer alegação de Tel Aviv de que o estado sionista represente um estado democrático de direito.

“Permanecemos junto de Al-Aqsa; defenderemos Al-Aqsa”, concluiu Sabri.

LEIA: Israel ameaça imã da Mesquita de Al-Aqsa

A Polícia de Israel acusa o religioso de 81 anos de “incitação”, devido às suas posições contundentes para preservar a identidade islâmica da Mesquita de Al-Aqsa e Jerusalém.

Em resposta à proibição, o Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina acusou Israel de violar direitos religiosos da população islâmica, em particular o livre direito à crença.

Afirmou a chancelaria palestina: “Todas as medidas das autoridades da ocupação israelense contra Jerusalém e seus lugares santos são ilegais, repudiados, e revelam a falácia promovida por Israel de que respeita a liberdade de culto dos muçulmanos.”

LEIA: Israel reprime palestinos em manifestação de solidariedade ao imã de Al-Aqsa

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