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Autoridades de Israel proíbem imã de Al-Aqsa de entrar na mesquita

O sheik Ekrema Sabri, imã da Mesquista de Al-Aqsa [Twitter]

Neste domingo (19), autoridades da ocupação israelense entregaram uma ordem de remoção ao sheik Ekrema Sabri para impedí-lo de entrar na Mesquita de Al-Aqsa por uma semana, conforme relatos da imprensa palestina.

O sheik Ekrema Sabri é um dos imãs da Mesquita de Al-Aqsa, cargo representado pelo estudo da teologia e direção das preces na principal mesquita de Jerusalém e terceiro local mais sagrado para os muçulmanos.

Ao falar a jornalistas, Sabri anunciou que a polícia da ocupação israelense o deteve e interrogou na Delegacia de Al-Qashleh, no centro da cidade ocupada de Jerusalém, sob acusação de “incitação à violência durante o sermão de sexta-feira”.

Sabri enfatizou: “A polícia israelense me entregou uma ordem de remoção com validade de uma semana e requisitou minha presença na delegacia para investigações no próximo sábado.” O clérigo islâmico reiterou que as autoridades israelenses o informaram de que a ordem de remoção pode ser renovada.

Mais cedo, forças da ocupação israelense invadiram a residência de Sabri e entregaram-lhe uma mandado para que comparecesse à delegacia de polícia para investigações.

O Centro de Informações Wadi El-Helwa, organização de direitos humanos com sede em Jerusalém, reportou que as autoridades da ocupação israelense também emitiram uma ordem de remoção de uma semana para o sheik Ahmad Abu Ghazaleh, também imã da Mesquita de Al-Aqsa.

Autoridades de Israel costumam emitir ordens de remoção arbitrárias a imãs e religiosos da Mesquita de Al-Aqsa, o que lhes impede a entrada e a liberdade de culto, sob alegações de incitação à violência durante sermões, como os kuthba de sexta-feira.

LER: 471 colonos de Israel invadiram a Mesquita Al-Aqsa de Jerusalém na última semana

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