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Jornalistas apelam à Cruz Vermelha que impeça Israel de torturar colegas detidos

Jornalistas palestinos organizam um protesto exigindo a liberação de colegas na frente da prisão Ofer,em Ramallah, Cisjordânia, em 5 de agosto de 2018 [Issam Rimawi / Agência Anadolu]
Jornalistas palestinos organizam um protesto exigindo a liberação de colegas na frente da prisão Ofer,em Ramallah, Cisjordânia, em 5 de agosto de 2018 [Issam Rimawi / Agência Anadolu]

O Comitê de Apoio a Jornalistas Palestinos (SJC) apelou ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e aos grupos de direitos humanos para intervir imediatamente e parar os crimes e violações de Israel contra jornalistas detidos, incluída a negação de socorro médico..

O comitê disse em comunicado: “A negligência médica é uma das muitas violações praticadas pelas autoridades israelenses contra prisioneiros palestinos”, especialmente aqueles que sofrem de doenças crônicas, incluindo câncer, e que precisam de cuidados médicos urgentes para salvar suas vidas.

O comitê condenou as violações dos direitos dos prisioneiros palestinos em geral e dos jornalistas em particular, garantidos pela lei internacional.

Isso ocorreu depois que Mays Abu Ghosh, estudante de jornalismo detido, morador do campo de refugiados de Qalandia na Cisjordânia ocupada, revelou em uma carta enviada à sua família a negligência deliberada da administração penitenciária de Israel sobre sua condição de saúde. Abu Ghosh precisa de tratamento médico como resultado da tortura que sofreu durante o interrogatório.

Em sua carta, Abu Ghosh disse que havia sido internado há quatro meses devido a fortes dores nos ossos, coluna vertebral, pés, mãos e cabeça, acrescentando que a administração penitenciária lhe forneceu apenas analgésicos.

Abu Ghosh acrescentou que havia explicado sua condição de saúde ao CICV, mas não recebeu resposta.

O SJC também pediu a libertação do jornalista Muhammad Amin Abu Daqqa; um paciente com câncer que havia sido preso por Israel ao retornar da Jordânia, onde estava passando por quimioterapia.

LEIA: Israel liberta policial que matou palestino deficiente

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