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Radicais de extrema-direita repudiam oferta para compor novo governo israelense

Israelenses protestam contra o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu na Praça Rabin, em Tel Aviv, Israel, 19 de abril de 2020 [Daniel Bar On/Agência Anadolu]

A aliança de partidos de extrema-direita em Israel, Yamina, declarou neste domingo que não irá aliar-se ao novo governo de coalizão nacional, ao descrevê-lo como “esquerdista”, relatou a rede israelense Ynet News.

“Em luz da composição emergente do novo governo, sua política como governo de esquerda liderado por Netanyahu e do desprezo flagrante do premiê pela Yamina e seus eleitores, decidimos servir ao público como oposição ao próximo mandato e lutar pelo campo nacionalista”, afirmou a aliança.

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O grupo de extrema-direita reiterou que deverá concentrar-se em produzir “uma alternativa verdadeiramente de direita que não colocará à venda nosso sistema judiciário por sobrevivência pessoal e que seja capaz de lidar com o Hamas e Abbas [Presidente da Autoridade Palestina].”

Segundo o Ynet News, desde assinatura do acordo de coalizão com o rival Benny Gantz, Netanyahu é acusado reiteradamente pelo Yamina de sacrificar a direita para garantir sua própria segurança jurídica.

“Yamina será uma oposição responsável, porém belicosa”, acrescentou a aliança, “que dará apoio externo a decisões positivas do governo como aplicar soberania [sobre assentamentos na Cisjordânia e Vale do Jordão], desde que não leve explícita ou implicitamente ao estabelecimento de um estado palestino.”

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