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Cinquenta pessoas morrem no Iêmen por doença do chicungunha

Trabalhador sanitário durante trabalhos de fumigação conduzidos por uma campanha para exterminar insetos transmissores de doenças, como malária, dengue e chicungunha, em Aden, cidade costeira no sul do Iêmen, 3 de maio de 2020 [Saleh al-Obeidi/AFP/Getty Images]

Cinquenta pessoas perderam suas vidas em Aden, capital provisória do Iêmen, devido à doença causada pelo vírus chicungunha, confirmou uma fonte anônima do governo local neste sábado (9) à agência Anadolu.

Mais de 3.000 pessoas foram infectadas, relatou o oficial, em condição de anonimato.

O governador do distrito de Sheikh Othman, na província de Aden, sul do Iêmen, supostamente está entre os mortos.

Acredita-se que o novo surto da doença resultou dos alagamentos causados pelas fortes chuvas de 21 de abril. Oito pessoas, incluindo cinco crianças, morreram e casas foram parcial ou completamente destruídas pelas inundações em Aden.

O governo iemenita declarou a capital provisória como zona de desastre.

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As fortes chuvas e enchentes no Iêmen afetaram 150.000 pessoas desde meados de abril, relatou Jens Larke, porta-voz do Escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), em 1° de maio.

A chicungunha é uma doença viral transmitida pela picada de mosquitos infectados. Em geral, o ciclo da doença dura de cinco a sete dias, às vezes períodos mais longos, e causa dores severas e incapacitantes nas juntas, entre outros sintomas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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