Portuguese / English

Middle East Near You

‘Repudiamos as medidas de Israel em Al-Aqsa’, declara presidente do parlamento da Tunísia

Presidente do parlamento da Tunísia Rached Ghannouchi participa do 4° congresso estudantil do movimento Ennahda, na Universidade da Tunísia, em Túnis, 18 de fevereiro de 2020 [Yassine Gaidi/Agência Anadolu]

Nesta quinta-feira (7), o presidente do parlamento da Tunísia Rached Ghannouchi condenou as medidas assumidas por autoridades da ocupação israelenses contra a Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém.

A declaração foi emitida por seu partido, conhecido como Movimento Ennahda (Renascimento), após um telefonema entre Ghannouchi e o sheikh Ekrima Sabri, clérigo de Al-Aqsa.

Ghannouchi reiterou a posição do estado e do povo tunisiano ao rejeitar as políticas de judaização de Israel e a expropriação contínua de terras palestinas. O parlamentar também destacou o apoio da Tunísia ao “direito palestino de reaver terras usurpadas e estabelecer um estado independente com Al-Quds [Jerusalém] como capital.”

O comunicado enfatizou que Ghannouchi e Sabri fazem um apelo conjunto por “solidariedade e união na defesa de Al-Aqsa.”

ASSISTA: Israel restringe a liberdade religiosa de cristãos e muçulmanos em Jerusalém

No final de abril, agentes da inteligência israelense agrediram verbalmente o sheikh Sabri, após invadirem sua residência no território ocupado de Jerusalém Oriental.

Autoridades de Israel ameaçaram o religioso após este afirmar que abriria todas as portas da Mesquita de Al-Aqsa caso a polícia da ocupação permitisse novamente a invasão de colonos ao local islâmico, a despeito do surto de coronavírus.

Nos meses recentes, o governo israelense acelerou operações de assentamento na cidade de Jerusalém ao aprovar o estabelecimento de milhares de unidades coloniais, consideradas ilegais segundo a lei internacional.

Novos assentamentos em Jerusalém [Arabi21]

Categorias
ÁfricaNotíciaTunísia
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments