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Sudão planeja entregar membros da Irmandade Muçulmana ao Egito

Apoiadores da Irmandade Muçulmana e do presidente deposto Mohamed Morsi protestam em frente à Embaixada do Egito em Cartum, em 4 de novembro de 2013 [Ashraf Shazly/AFP/Getty Images]

Autoridades sudanesas planejam entregar membros da Irmandade Muçulmana do Egito a autoridades do Cairo, relatou o jornal emiradense Al-Ittihad, mencionando fontes de segurança egípcias em anonimato.

Os cidadãos egípcios, supostamente membros da Irmandade Muçulmana, organização banida pelo governo do Egito, em 2014, foram presos no Sudão em fevereiro, a caminho da Turquia.

A reportagem acrescentou que os cidadãos egípcios incluem cinco membros do movimento Hasm, fundado por Mohamed Kamal, ex-líder da Irmandade Muçulmana. O Egito considera o movimento um braço violento da organização política.

Mohamed Al-Halwagi, figura de liderança dentro da Irmandade Muçulmana, incumbido de lidar com a situação no Sudão, costumava manter relações e coordenar atividades com autoridades de Cartum, durante o governo do ex-presidente Omar Al-Bashir.

Desde a deposição de Al-Bashir, em 2019, diversos membros da Irmandade Muçulmana foram presos no Sudão. O governo egípcio do Presidente Abdel Fatah el-Sisi requisitou que Cartum entregue os detidos ao Egito.

LEIA: Egito exerce pressão para depor o Primeiro-Ministro do Sudão

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