O Ministro das Finanças da Arábia Saudita Mohammed al-Jadaan afirmou no sábado (2) que seu país poderá pegar emprestado até US$60 bilhões para cobrir o enorme rombo orçamentário deixado pela crise do coronavírus.
Jadaan relatou à rede de televisão Al-Arabiya que o reino terá de assumir “medidas dolorosas” para reagir às repercussões econômicas da pandemia do coronavírus e ao colapso dos preços de petróleo.
Após as declarações do ministro, ações sauditas caíram em 6.8% neste domingo (3).
Na quinta-feira (30), a empresa saudita Jadwa Investimentos alegou esperar um déficit fiscal da monarquia em números recordes, de até US$112 bilhões em 2020.
Em abril, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou esperar que a economia saudita – a mais robusta da região – encolha em torno de 2.3% no decorrer deste ano. Entretanto, o think-tank britânico Capital Economics estima que a economia do país árabe diminua em ao menos 5% devido à sua grave dependência em exportações de petróleo.
LEIA: Estatal de petróleo saudita pede empréstimo de US$10 bilhões, em meio à crise
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