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Sudão pagará US$ 30 milhões a vítimas do USS Cole, mas não admite culpa no ataque

O Sudão chegou a um acordo final com as famílias dos mortos no atentado USS Cole, ocorrido em 2.000, no Iêmen, disse o Ministério da Justiça do país nesta segunda-feira.

Em um comunicado, o ministério confirmou que o governo sudanês e as famílias haviam submetido uma solicitação conjunta a um tribunal americano para excluir permanentemente o caso.

“Após o acordo final, conforme o que assinamos em fevereiro, confirmamos que os procedimentos foram finalizados e os dois lados solicitaram a remoção do caso”, dizia o comunicado.

O USS Cole, um destruidor de mísseis guiados da Marinha dos EUA, foi atacado em 12 de outubro de 2000, quando estava sendo reabastecido no porto de Aden, no Iêmen. Cerca de 17 marinheiros da Marinha dos EUA foram mortos e 39 feridos no incidente.

De acordo com o acordo alcançado no início deste ano, Cartum pagará US $ 30 milhões em compensação às famílias.

No entanto, o Sudão não admitiu nenhum envolvimento no ataque terrorista.

“Concordamos em pagar essa compensação para atender aos interesses mais altos do Sudão”, acrescentou.

O ministério também pediu aos EUA que acelerem os procedimentos para retirar o Sudão de sua lista negra de terrorismo, enfatizando que isso ajudará o país a se reintegrar aos sistemas bancários e financeiros internacionais e a superar suas dificuldades econômicas.

O Sudão foi incluído na lista em 1993 por seu suposto apoio a grupos terroristas responsáveis pelo ataque..

LEIA: Governo do Sudão e Movimento Popular de Libertação assinam memorando político

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