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Funcionário do Japão no Líbano quer a volta de Carlos Ghosn

O presidente libanês Michel Aoun (C) se encontra com o ministro da Justiça do Japão, Hiroyuki Yoshiie (4º L) no palácio presidencial de Baabda em Beirute, Líbano, em 2 de março de 2020 para conversações sobre o ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn. [Gabinete da Presidência Libanesa/ Agência Anadolu]

O vice-ministro da Justiça do Japão, Hiroyuki Yoshiie, se reuniu ontem com o presidente libanês Michel Aoun e a ministra da Justiça libanesa Marie-Claude Najem para discutir o retorno do ex-presidente da Nissan Carlos Ghosn que fugiu da prisão domiciliar no Japão para o Líbano no ano passado.

Um ´post no Twitter do escritório de Aoun informou, após a reunião, que os funcionários discutiram relações mútuas e meios de desenvolvê-las, além dos assuntos que dizem respeito aos dois países; sem se referir ao caso de Ghosn.

O empresário, que possui nacionalidades francesa, brasileira e libanesa, foi preso no final de 2018 por acusações de má conduta financeira antes de ser libertado em prisão domiciliar. Ele escapou da vigilância japonesa e fugiu para o Líbano.

Líder da Nissan por quase 20 anos, tendo retirado a empresa da falência, Ghosn disse que havia fugido de um “pesadelo sem fim” e prometeu se livrar da acusação quando conseguir um “julgamento justo”.

Na sexta-feira, o ministro da Justiça do Japão, Masako Mori, disse que seu país enviaria uma autoridade sênior a Beirute para explicar o sistema de justiça criminal japonês e melhorar a cooperação entre os dois países, observando que “o Japão espera que o Líbano possa entender corretamente o sistema de justiça criminal japonês”. .

O Líbano e o Japão não assinaram um tratado de extradição.

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