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Comitê antiguerra dos EUA condena publicidade da Aipac contra parlamentares pró-Palestina

Deputada Ilhan Omar crítica a Israel, perseguida pela Aipac

O Comitê Americano de Assuntos Públicos de Israel(Aipac) lançou recentemente quatro anúncios condenando três legisladoras defensoras da causa Palestina como “mais sinistras” que o ISIS, tendo como alvo as parlamentares Rashida Tlaib, de Michigan, e Betty McCollum e Ilhan Omar, de Minnesota.

Diante disso, o Comitê Antiguerra dos Estados Unidos emtiu uma nota condenando os ataques da organzação sionista contra as legisladoras e apoiando “o restante da comunidade internacional ao condenar o uso de terrorismo, bloqueios, assentamentos ilegais e detenção de crianças por Israel”.

A deputada Betty McCollum foi criticada pela Aipac por apresentar um projeto de lei que proibiria o uso de financiamento militar dos EUA no caso da detenção de crianças palestinas em prisões militares. As palestrantes Ilhan Omar e Rashida Tlaib tem sido alvo constante da Aipac por apoiar a justiça na Palestina, com críticas francas às políticas israelenses e criticando a influência corrupta da AIPAC em Washington. Como Omar e Tlaib, McCollum se recusou a recuar diante desses ataques.

“A decisão da Aipac de usar minha imagem em anúncios pagos do Facebook armando o antissemitismo para incitar seguidores a atacarem a mim, meus colegas e meu trabalho de promoção dos direitos humanos das crianças palestinas detidas nas prisões militares de Israel é discurso de ódio” – dsse McCollum.

O Comtê Antiguerra acusou a Aipac de tentar confundir “as críticas das ações genocidas de Israel com o antissemitismo” o que consdera “uma tática desesperada que está sendo usada porque Israel conta com o apoio militar, econômico e político do governo dos EUA para executar suas políticas. Amarrar as ações do regime genocida de Israel ao judaísmo é o verdadeiro antiasemitismo, e o Comitê Antiguerra denuncia essa tática destinada a interromper o debate e as críticas.”

Em apoio às parlamentares, o comitê pacifista diz que a “Aipac e Israel temem que um movimento popular contra o imperialismo ameace a capacidade de Israel de continuar com uma campanha ilegal e abominável para tirar os palestinos de seus direitos e suas terras.”

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