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Aoun pede que os serviços de segurança não tolerem tentativas de minar o estado

Presidente libanês, Michel Aoun, em Beirute, Líbano. Em 24 de outubro de 2019 [Presidência do Líbano/Agência Anadolu]

O presidente libanês Michel Aoun pediu na sexta-feira aos serviços de segurança: “Não tolerar nenhuma tentativa de minar a soberania do estado, de suas instituições e de sua sede oficial”.

De acordo com uma declaração emitida pela presidência libanesa, da qual a Agência Anadolu obteve uma cópia, essas observações ocorreram durante uma reunião do Conselho Supremo de Defesa, presidido por Aoun.

Aoun também pediu que os serviços cooperem entre si para tomar as medidas necessárias para controlar a situação de segurança no país e manter a estabilidade e a paz civil.

O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, também enfatizou a necessidade de intensificar a coordenação mútua entre as várias agências militares e policiais, para estabilizar a situação e antecipar o que ele descreve como “eventos de sabotagem”.

O Conselho Supremo de Defesa realizou uma reunião a pedido de Aoun no Palácio Republicano, a leste de Beirute.

A reunião contou com a presença do primeiro-ministro, ministros das Finanças, Defesa Nacional, Relações Exteriores e Emigrantes, Interior e Municípios, Economia, Comércio e Justiça.

O chefe do exército e os líderes dos serviços militares e de segurança também estiveram presentes à reunião.

Protestos no Líbano – Cartum [Sabaaneh/Monitor do Oriente Ḿédio]

Em 21 de janeiro, após o encontro com Aoun, Diab anunciou a formação de um novo governo após meses de negociações incansáveis.

O governo de Diab substituirá o de Saad Hariri, que renunciou no dia 29 de outubro, sob a pressão dos protestos populares que ocorreram no país desde 17 de outubro.

Os manifestantes exigiram um governo independente e competente, capaz de enfrentar a situação política e econômica de um país que passava pela pior crise desde a Guerra Civil Libanesa de 1975-90.

Eles também pediram eleições parlamentares antecipadas, a independência do judiciário e a saída da restante classe dominante, além de responsabilização dos acusados de corrupção e incompetência.

 

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