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Centro de direitos humanos denuncia que Israel matou 27 crianças em Gaza em 2019

Paramédico carrega um menor palestino ferido após forças israelenses atirarem contra manifestantes durante a Grande Marcha do Retorno, em Gaza, 31 de maio de 2019 [Mohammed Asad/Monitor do Oriente Médio]

Forças da ocupação israelense mataram 27 crianças palestinas e feriram outros 2.000 menores de idade na Faixa de Gaza sitiada, no decorrer do ano de 2019, conforme anunciado ontem (9) pelo Centro de Direitos Humanos Al-Mezan.

Em relatório oficial, a organização não-governamental condenou o que descreveu como “violações contínuas cometidas pelas forças da ocupação israelense contra Gaza e seus residentes”. A declaração do grupo observou que as violações incluem prisões arbitrárias, seja por invasões à Faixa de Gaza ou perseguição a pescadores, trabalhadores e crianças que aproximam-se da cerca que separa o território litorâneo de Israel.

“Israel continua a prender e deter crianças em clara violação às leis e padrões de direitos humanos internacionais,” reiterou o centro Al-Mezan. Também destacou que as forças da ocupação israelense prenderam 35 crianças em Gaza no decorrer de 2019.

O grupo de direitos humanos acrescentou que as violações israelenses em Gaza incluíram “agressões militares sobre instituições de ensino e saúde,” e esclareceu que 32 escolas foram parcialmente danificadas após ataques israelenses.

O centro Al-Mezan ainda fez um apelo à comunidade internacional para que intervenha no caso para “dar fim às violações israelenses sobre os territórios palestinos.”

Israel impõe um bloqueio severo à Faixa de Gaza que já dura treze anos e resultou no aumento dramático dos índices de pobreza e desemprego no território palestino densamente povoado.

LER: 2019 foi o pior ano para Gaza em níveis humanitários e econômicos

 

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