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Organização relata 557 violações de Israel contra a mídia palestina

Liberdade de expressão em Israel - Cartum [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

A ocupação israelense cometeu 557 violações contra a mídia palestina somente em 2019, revelou o Government Media Office (GMO) em um relatório divulgado na terça-feira.

Comentando o relatório, o diretor da organização, Salama Marouf, anunciou que os jornalistas palestinos estão enfrentando as “piores violações” da ocupação israelense, observando que vários deles foram mortos, com algumas partes do corpo perdidas ou sofrendo ferimentos graves.

A violação israelense mais recente, de acordo com Marouf, foi o disparo israelense contra o fotojornalista palestino da Cisjordânia, Muath Amarneh, causando ferimentos graves nos olhos, levando à sua remoção.

Marouf também citou o fechamento israelense do escritório da TV Palestina em Jerusalém, que foi invadida e teve seu conteúdo confiscado.

Ele enfatizou que as forças de ocupação israelense usam “força direta excessiva” para reprimir jornalistas palestinos e meios de comunicação de massa, a fim de minar a cobertura das violações israelenses contra os palestinos.

Contando apenas algumas das violações israelenses contra jornalistas, Marouf citou “as forças os espancam, insultam, atrapalham seu trabalho, prendem-nos, assaltam suas casas, confiscam equipamentos e lhes impõem proibições de viagens”.

Marouf também descreveu a pressão e a cooperação israelense com os proprietários das diferentes plataformas de mídia social, incluindo o Facebook e o Twitter, que fecharam e desativaram centenas de páginas e contas palestinas, como parte das violações contra a mídia palestina.

Ele pede que a ocupação israelense seja julgada por seus crimes contra jornalistas palestinos e meios de comunicação de massa e pediu a implementação da Resolução 2222 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que garante a proteção dos jornalistas.

Liberdade de expressão em Israel – Cartum [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

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