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Ex-presidente boliviano rechaça pedido de proteção do governo ao exército israelense

Evo Morales, ex-presidente da Bolívia.
Evo Morales, ex-presidente da Bolívia.

O governo interino da Bolívia pediu apoio de Israel para combater os esquerdistas locais, denunciou o ex-presidente boliviano ontem.

“A Bolívia não precisa de intervenção militar estrangeira para resolver seus problemas internos”, disse Evo Morales no Twitter.

“O governo interino boliviano pede a Israel que ajude a combater o partido de esquerda local”, acrescentou Morales, enfatizando que seu país “pertence a uma cultura de diálogo e paz”.

O governo interino descreveu os esquerdistas como os “revolucionários que tendem à violência que nos divide como irmãos e comunidades bolivianos”.

Na sexta-feira, o ministro do Interior boliviano, Arturo Murillo, disse à Reuters que seu governo estava buscando uma intervenção israelense para ajudar as autoridades locais do país a combater o que ele descreveu como “terrorismo”. Ele observou que a polícia boliviana estava investigando esquerdistas radicais supostamente ligados ao presidente venezuelano Nicolas Maduro e traficantes de drogas – que o governo disse terem instigado agitações mortais no país após a renúncia de Morales no mês passado.

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