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‘Gastos discricionários’ de Israel sobre assentamentos ilegais aumentam em 50 por cento

Assentamentos judaicos perto da cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada, em 10 de fevereiro de 2015 [Nedal Eshtayah/Apaimages]

O governo de Israel aumentou em cinquenta por cento os gastos discricionários – isto é, previstos pela lei israelense – voltados para a manutenção e expansão de assentamentos nos territórios palestinos ocupados, somente nos últimos dois anos, segundo informações do jornal The Jerusalem Post.

Segundo estimativas publicadas pela organização Peace Now, que monitora as atividades dos assentamentos, o chamado “gasto discricionário” representa “os custos pagos por diversos ministérios nacionais fora do orçamento geral, incluindo as pastas de energia e suprimento de água, educação, habitação e assuntos domésticos, além de recursos à Autoridade Nacional de Estradas”.

Tais fundos são direcionados à construção de unidades residenciais de assentamentos, além de estradas exclusivamente judaicas que ligam os assentamentos, considerados ilegais pelas leis e convenções internacionais. Os recursos, também são voltados, segundo o relatório, para “construções com propósitos educacionais, sociais e religiosos, centros comerciais e parques industriais.”

Yossi Dagan, líder de assentamentos e presidente do chamado Conselho Regional de Samaria, corroborou as estimativas ao afirmar ontem (4) que alvarás de construção para unidades de assentamentos no norte da Cisjordânia também aumentaram em 50 por cento nos últimos cinco anos.

Os comentários de Dagan, feitos na Conferência Imobiliária de Eilat, “corroboram a tendência dramática e recente de aumentos nas aprovações dos planos de construção de unidades residenciais coloniais nos assentamentos na Cisjordânia em geral,” relatou o Jerusalem Post.

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