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Escolas tunisianas manifestam-se em solidariedade à Palestina

Uma enorme bandeira palestina é exposta em manifestação em Túnis, Tunísia, 31 de março de 2018 [Yassine Gaidi/Agência Anadolu]

Nesta sexta-feira (22), todas as escolas na Tunísia organizaram uma ato nacional em solidariedade e apoio à luta palestina e em protesto às últimas declarações do Secretário de Estado dos Estados Unidos Mike Pompeo, que sugeriu legitimar assentamentos israelenses nos territórios palestinos ocupados.

Os hinos nacionais palestino e tunisiano foram cantados pelos manifestantes e as duas bandeiras foram erguidas. Então, declarou-se um momento de silêncio pelas vidas dos mártires. Participou dos protestos Hatem Ben Salem, Ministro da Educação da Tunísia, ao lado dos presidentes das federações de ensino primário e secundário no Sindicato Geral da Tunísia, o secretário-geral do Sindicato Central em La Goulette e o diretor da Escola Pioneira.

Segundo Ben Salem, a data de ontem marcou a união de todos os setores da sociedade tunisiana em honra da luta do povo palestino e de sua resiliência diante das violações israelenses. O ministro fez um apelo à comunidade internacional para que intervenha efetivamente para dar fim às transgressões israelenses contra o povo palestino, em particular no que concerne ao fato de que a ocupação priva as crianças palestinas do devido acesso ao ensino.

Kamal Saad, secretário-geral assistente do Sindicato Geral da Tunísia, reiterou o apoio de sua entidade à luta do povo palestino por libertação e autodeterminação nacional, com o estabelecimento de um estado independente com Jerusalém como capital.

Lassaad Yakoubi, Secretário-Geral da Federação de Escolas Secundárias, afirmou que sua entidade, ao lado do Sindicato Geral da Tunísia, representam “soldados em defesa da Palestina”. Yakoubi declarou: “Estamos convencidos de que a causa palestina é a questão central. Nossa manifestação de hoje rompe o terrível silêncio oficial dos povos árabes, e resistiremos pela consciência de nossas crianças, geração após geração, pois a Palestina é nossa, não importa quanto tempo leve.”

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