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Relatório estima que 4.000 refugiados palestinos foram mortos na Síria

Yarmouk, maior campo de refugiados palestinos na Síria, destruído, em 21 de junho de 2017 [Laila Ben Allal/Monitor do Oriente Médio]

Após oito anos de guerra na Síria, 4.002 refugiados palestinos foram mortos, incluindo 487 mulheres, segundo a equipe de monitoramento e documentação do Grupo de Ação dos Palestinos da Síria (GAPS).

Em relatório, a organização destacou que 1.987 palestinos foram mortos em comunidades e campos de refugiados até 21 de outubro deste ano, comparados às 1.953 vítimas até a mesma data do último ano.

Segundo estatísticas, o campo de Yarmouk em Damasco é o mais afetado dentre as áreas documentadas, onde palestinos sofrem maiores riscos de vida, com 1.457 mortes registradas como resultado do cerco militar, da destruição e das tentativas do regime de retomar o controle do local.

Estima-se também 266 vítimas originárias do campo de Daara (no sul da Síria), 203 vítimas no campo de Khan Al-Sheikh (na zona rural de Damasco), 181 no campo de Al-Neirab (Aleppo) e 124 em Al-Husseinieh. Além destas, 188 vítimas foram documentadas, mas não puderam ser identificadas, segundo o relatório da organização.

Número de refugiados dobra entre os palestinos na Síria

. 3.871 palestinos morreram desde o início dos conflitos na Síria, em 2011, até outubro de 2018.

. 1.953 mortes foram resultado de bombardeios executados pelo regime

. 462 morreram sob tortura.

Fonte: Grupo de Ação dos Palestinos na Síria (estimativas até 30 de agosto de 2018)

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