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Aumenta adesão de prisioneiros à greve de fome nas prisões israelenses

Manifestantes se reúnem em apoio aos palestinos em greve de fome nas prisões israelenses. Em 22 de maio de 2017 [Salah Malkawi/Agência Anadolu]

O número de grevistas dentro das prisões israelenses chegou a 39, depois que dez prisioneiros entraram na greve de fome na Prisão de Rimon, informou o Escritório de Informações sobre Prisioneiros na sexta-feira.

Em uma declaração, o escritório confirmou que o chefe do Comitê de Altos Prisioneiros do Hamas, Mohammed Arman, seu vice Othman Bilal e os líderes Abbas Al-Sayyid, Ashraf Al-Zagheer, Mu’amar Al-Sheikh e Ahmed Al-Qidra, se juntaram à greve.

Na quinta-feira, prisioneiros dentro das prisões israelenses revelaram que planejavam adotar novas medidas.

Grevistas palestinos nas prisões israelenses – Cartum [Carlos Latuff]

Eles confirmaram que mais 120 prisioneiros se juntarão à greve de fome, se o Serviço Prisional de Israel não atender às suas demandas.

As exigências dos prisioneiros, conforme explicou o escritório de informações, incluem o uso do telefone público, que deve ser ativado cinco dias por semana, com remoção dos dispositivos de interferência cancerígena colocados em algumas prisões, retorno dos 23 prisioneiros, que foram arbitrariamente transferidos para a prisão de Nafha, para Prisão de Rimon, e fim das campanhas de inspeção.

Em abril, foi alcançado um acordo entre os prisioneiros e o Serviço Prisional de Israel, atendendo à maior parte de suas demandas, principalmente a remoção dos dispositivos de interferência e a ativação de telefones públicos. No entanto, Israel não cumpriu suas promessas.

 

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