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Síria: 600 pessoas sofreram detenções arbitrárias em julho

Equipes de defesa civil e locais realizam buscas e trabalhos de resgate em meio a destroços depois que ataques aéreos dos aviões do regime de Assad atingiram a zona de desescalada de Ariha em Idlib, na Síria. Em 12 de julho de 2019 [Muhammed Said/ Agência Anadolu]

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos anunciou ontem que 598 pessoas foram submetidas a detenções arbitrárias, principalmente pelo regime sírio, em julho, segundo o site de notícias turco Yeni Şafak.

O relatório afirma que o número inclui 38 crianças e 24 mulheres, acrescentando que o paradeiro de 387 ainda é desconhecido.

No relatório, o grupo de direitos humanos disse que o regime do presidente sírio, Bashar Al-Assad, prendeu 296 pessoas, incluindo 16 crianças e oito mulheres.

Outras 227 pessoas – incluindo 18 crianças e 14 mulheres – foram submetidas a detenção arbitrária nas áreas controladas pelo Partido da União Democrática Curda (PYD) e pelo Partido dos Trabalhadores (PKK).

Além disso, outros grupos da oposição prenderam 66 pessoas, incluindo quatro crianças e duas mulheres, durante o mesmo período.

Entre janeiro e julho, segundo o relatório, 3.049 pessoas foram presas pelas potências conflitantes na Síria.

Fontes da oposição síria disseram que mais de 500.000 prisioneiros permanecem dentro das prisões do regime sírio.

Um relatório emitido pelo grupo de direitos humanos em 30 de abril afirmou que 14.009 prisioneiros haviam sido mortos devido à tortura severa dentro das prisões do regime desde o início da guerra civil na Síria em 2011.

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