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Israel fere e prende palestinos em Jerusalém Oriental após destruir memorial a um mártir palestino

Mais cedo nesta semana, forças de ocupação prenderam dez civis palestinos em Issawiya, como parte de uma “campanha de punição coletiva”, segundo o Centro de Informações Wadi Hilweh. Na ocasião, as forças de ocupação invadiram diversas casas, destruíram portas e confiscaram roupas, conforme relatos das famílias dos detidos. Israel ocupa ilegalmente Jerusalém Oriental, onde se localiza o bairro de Issaiya, desde a chamada Guerra dos Seis Dias, em 1967. Em 1980, o estado judeu anexou a cidade por completo, ao reivindicá-la como sua capital “eterna e indivisível”, movimento jamais reconhecido pela comunidade internacional. Em dezembro de 2017, o Presidente dos Estados Unidos Donald Trump declarou unilateralmente que Jerusalém é capital indivisível de Israel; em maio de 2018, a administração americana transferiu sua embaixada à Cidade Santa. Desde então, em clara violação à lei internacional, Tel Aviv aumentou ainda mais as políticas de judaização na cidade ocupada.

Nesta quarta-feira (10), forças de ocupação israelenses prenderam dois palestinos e feriram outros cinco no bairro de Issawiya, localizado no território ocupado de Jerusalém Oriental, segundo o Centro de Informações Wadi Hilweh.

As autoridades israelenses também destruíram um monumento palestino construído pelos residentes locais em memória de Mohammad Samir Obeid, morto aos vinte anos de idade, há duas semanas, ao ser atingido no coração por munição real disparada por forças de Israel durante um protesto pacífico.

Benjamin Netanyahu, Primeiro-Ministro de Israel, assumiu a responsabilidade pela demolição em sua página do Twitter: “A pedido meu e em coordenação com o prefeito de Jerusalém, Moshe Leon, e a autoridade de segurança, o monumento em memória de um terrorista em Issawiya foi removido. Não iremos permitir esse tipo de coisa!”

Segundo fontes locais, as forças de ocupação invadiram o bairro de Issawiya e demoliram o monumento, impedindo a aproximação dos residentes. Também invadiram à força a propriedade da família de Obeid e confiscaram bandeiras palestinas, cartazes e um pôster com sua fotografia pendurado em frente à sua casa.

As forças de ocupação prenderam Mus’ab Muhaisen após espancá-lo e ferí-lo gravemente. O mesmo ocorreu com Mohammed Abu Sabeeh. Também agrediram outros palestinos, ao atirar bombas de atordoamento e granadas de mão contra os civis, resultando em quatro pessoas feridas, transferidas para uma clínica para tratamento. Em particular, Na’im Hamdan, 63 anos, foi seriamente ferido após ser atingido por uma granada de mão. Outros três foram agredidos com gás de pimenta.

Mais cedo nesta semana, forças de ocupação prenderam dez civis palestinos em Issawiya, como parte de uma “campanha de punição coletiva”, segundo o Centro de Informações Wadi Hilweh. Na ocasião, as forças de ocupação invadiram diversas casas, destruíram portas e confiscaram roupas, conforme relatos das famílias dos detidos.

Israel ocupa ilegalmente Jerusalém Oriental, onde se localiza o bairro de Issaiya, desde a chamada Guerra dos Seis Dias, em 1967. Em 1980, o estado judeu anexou a cidade por completo, ao reivindicá-la como sua capital “eterna e indivisível”, movimento jamais reconhecido pela comunidade internacional.

Em dezembro de 2017, o Presidente dos Estados Unidos Donald Trump declarou unilateralmente que Jerusalém é capital indivisível de Israel; em maio de 2018, a administração americana transferiu sua embaixada à Cidade Santa. Desde então, em clara violação à lei internacional, Tel Aviv aumentou ainda mais as políticas de judaização na cidade ocupada.

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